Os EUA e os restantes países imperialistas da Europa, do Médio Oriente e do Extremo Oriente, uniram-se para conter o poderio da China. Afinal, uma antiga colónia esmagada e humilhada. Porque sabem que ali se forjou um modelo de desenvolvimento que aproveitou os méritos da expansão mundial do capitalismo, da sua indústria, do seu comércio, das suas finanças, mas retirou do poder político o grande capital. Tirou-lhe as rédeas aos monopólios. O imperialismo neocolonialista perdeu a iniciativa no Extremo Oriente e até no Médio Oriente. Isto é, vai continuar as provocações até ao limite de uma terceira Guerra Mundial, mas não terá mais a hegemonia, o poder absoluto dos impérios.
Entretanto, está longe de estar vencido. Derrotou as esquerdas na Europa (as poucas excepções confirmam a regra e o desastre). Espartilhou-as, Submeteu-as. Integrou-as. De uma ponta a outra vimo-las apoiar a invasão monstruosa do Iraque (com o Tony Blair à frente dos trabalhistas) para aplicar o plano de controlo e apropriação das reservas de petróleo, o esmagamento pela mais pura barbaridade do governo progressista da Líbia que nessa altura não incomodava ninguém (exceto os planos africanos do imperialismo), a rebelião armada contra o Estado laico sírio porque apoiava política e humanitariamente os desgraçados dos palestinianos pelos quais as esquerdas tanto choram lágrimas de crocodilo, o ódio fanático dos ocidentais contra os eslavos que invadiram, afinal, outros eslavos...O grande capital da City de Londres, de Wall Street, avassalou as pseudo-esquerdas (já foram esquerdas!) alemãs até levar o seu país a um quase suicídio (talvez o quase não salve da ruína da sua rica "classe média"!)...Onde estão as esquerdas da Europa?
Sabemos como estão os seus povos : a poupar tostões...
Sem comentários:
Enviar um comentário