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segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Expripriação forçada, genocídios. colonialismo e nazismo.

 Um povo que sofreu um genocídio ("Holocausto") por parte de outro povo nazificado (passo a expressão) e que pratica um igual genocídio a outro povo, é a mais importante questão ética neste momento histórico.

Certamente que desde 1949, pelo menos, os judeus praticavam terrorismo sobre os povos árabes (é também de realçar que ambos os povos, de modo geral, são semitas, isto é possuem a mesma origem), uma permanente e propositada ação brutal de violências, discriminação, expropriação, escravatura assalariada e o colonialismo. Contudo, a opinião pública mundial, horrorizada, descobriu a realidade através da destruição de Gaza e dos massacres e é evidente que neste caso - de Gaza - os israelitas foram para além do imaginável. Comportaram-se como os nazis da II Guerra Mundial, seus algozes. Imitam-nos . Exatamente como os nazis japoneses, germanos, espanhóis, portugueses, romenos, ucranianos, etc,,etc.

Ou seja : os argumentos são ou têm sido (mas agora bem manifestados com clareza pelos chefes políticos e militares israelitas ) idênticos aos argumentos utilizados pelos nazis das mais diversas nações. O que nos leva a pensar em duas hipóteses :

Ou a doutrina nazi (chamemos-lhe assim, reunindo os argumentos comuns nessa ou numa mesma doutrina) foi criada nos finais do século dezanove, tal como se pode constatar na Alemanha, por um lado, e no sionismo, por outro, por vias filosóficas e religiosas, culturais em suma,

ou experiências fundamentais criaram as bases (e as fórmulas) dos genocídios. Refiro-me ao colonialismo dos europeus sobre os africanos no século dezanove e à carnificina da I Guerra Mundial, onde se aplicou o terror sobre as populações civis.

Haveria sempre a hipótese, de resto é a mais imediata e comum, de que está no ADN da espécie.

Não são de excluir condições bio-genéticas e a habituação da espécie humana a tais comportamentos (o inato e o adquirido, ambos transmitidos) ; porém, a vontade de expropriação de recurso naturais e de escravidão da força de trabalho é por demais evidente em todos os casos (alemão e israelita). O método marxiano que se baseia na experiência milenar da humanidade (Marx conhecia muito bem a história do império romano), é incontornável uma vez mais. Expropriação- apropriação forçada -, utilizando-se todos os meios brutais , dos territórios, recursos já edificados ou recursos naturais, e da mão de obra, foi e é a outra forma do capitalismo se implantar e expandir. Não apenas a forma jurídica do "indivíduo livre" que vende a sua mercadoria e recebe, por isso, um salário.

    Já existia há milhares de anos antes do capitalismo? Sim. Muito antes do próprio império romano.Todavia, tanto a expropriação na fase "primitiva" do capitalismo (século XVI), como o colonialismo (século dezanove), existem com o capitalismo, constituem o capitalismo. A construção da doutrina , que mais tarde originará o "nacional-socialismo" e o "fascismo", vai desenvolvendo-se com estas práticas económico-jurídicas, e vai desenvolvendo-as. O racismo é tipicamente um exemplo.

   Portanto, o socialismo comunista e o nazi-fascismo não têm a mesma origem. Antagonistas, reagem desde o início (finais do século dezoito) um contra o outro. O socialismo é a vertente humanista das civilizações humanas de todos os continentes. A outra doutrina é a vertente, também humana, talvez da espécie, tribal. 

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