O neo-liberalismo baseia-se numa noção de liberdade individual. A "liberdade" é do que mais falam. Mas é a liberdade do liberalismo dos séculos anteriores o qual desde o início se opôs ao republicanismo democrático. Essa luta esteve no centro das revoluções ditas liberais, mas que eram, de facto, republicanas democráticas, da primeira metade do século XIX nas quais Marx e Engels desempenharam um papel fundamental na análise.
O neo-liberalismo é contrário à democracia. Simplesmente aproveitaram-na como ilusão e arma repressiva. O que preparou foi desde sempre a ditadura política, a restrição dos direitos coletivos. O conceito de soberania popular.
O neo-liberalismo deste século forjou o neo-fascismo. Não porque a "sua democracia" falhou, mas porque acertou. A diferença entre um e outro regime - democracia neo-liberal e democracia neofascista - é meramente de oportunidade e conveniência. Nenhum deles é democracia, isto é, soberania popular.
A social-democracia neo-liberal dispensou o republicanismo democrático. Basta observar o Parlamento europeu ( e Bruxelas) para se considerar que a diferença entre as duas "famílias" : a Direita e os "socialistas", não é nenhuma nas atuais circunstâncias da crise do capitalismo, nomeadamente europeu.
Contudo, quando convém, a social-democracia repudia os partidos à direita. Não repudia o neo-liberalismo,
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