A Igreja Católica e as suas sugestões de voto Ana Alexandra Gonçalves
Igreja
Católica Portuguesa decidiu entrar na campanha para as eleições
europeias, anunciando os partidos em que os fiéis devem votar. O
Patriarcado de Lisboa, com presença também nas redes
sociais, porque Deus também aprecia estas coisas, publicou um gráfico
com o seguinte título sugestivo: "Os partidos votam assim e eu?" O
resultado? Existem três partidos que devem contar com os votos dos
fiéis, isto a partir de parâmetros como a eutanásia,
aborto, igualdade ou barrigas de aluguer (não, estas não se referem a
partidos como o Aliança e Santana Lopes).
Assim, os fiéis devem confiar o seu voto ao CDS, Basta ou Nós, Cidadãos, e afastarem-se o máximo que puderem do PS e Bloco de
Esquerda, esses filhos do Demo.
Entretanto, o mesmo Patriarcado vem mais tarde afirmar que foi imprudente fazer aquelas sugestões. Foi sem querer. A mensagem
já foi passada, mas desculpem porque foi sem querer.
Na verdade, a Igreja Católica portuguesa, que se encontra ainda nos antípodas da Igreja apregoada pelo Papa Francisco, pode
sugerir o que entender, mas não venha é dar a face mais hipócrita, porque honestamente já não há pachorra.
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