Estão organizadas as comissões que irão realizar a comemoração dos cinquenta anos do 25 de Abril de 74. A Direita, reaccionária e tacanha, vai rugindo e apostrofando, pegando nos preconceitos que percorrem diariamente as redes sociais e que tanto jeito dão aos salazaristas.
O que importa é que se elabore nestes quatro ou cinco anos de comemorações bons filmes (documentários, ficções) sobre o que falta em absoluto até hoje: o que foi o Campo de Concentração do Tarrafal, as prisões do Forte de Peniche, as torturas, as polícias, os tribunais fascistas.
É essa a pedagogia da representação.
A arte é uma arma da crítica.
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