Translate

sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Este autor é um dos críticos mais diretos das teses de Vivek Chiber (amnos de origem indiana ) e defensor dos Estudos Culturais, culturalismo, orientalismo, sob a vasta influência do pioneiro Edward Said

 

Dipesh Chakrabarty

Dipesh Chakrabarty
Nascimento 15 de dezembro de 1948 (76 anos)
Calcutá
Cidadania Índia
Alma mater
Ocupação autor, historiador, sociólogo, antropólogo, professor universitário
Distinções
  • Toynbee Prize (2014)
  • Prêmio Europeu de Ensaio Charles Veillon (2024)
  • doutor honorário da Escola Normal Superior de Paris (2021)
Empregador(a) Universidade de Chicago
Obras destacadas Provincializing Europe: Postcolonial Thought and Historical Difference, The Climate of History in a Planetary Age
Movimento estético Estudos subalternos

Dipesh Chakrabarty (Calcutá, 1948) é um historiador indiano, lembrado principalmente pelas suas contribuições para a teoria pós-colonial e para os estudos subalternos. Atualmente é professor de História no Lawrence A. Kimpton Distinguished Service. Recebeu o Prêmio Toynbee em 2014, que leva o nome de Arnold J. Toynbee, e reconhece os cientistas sociais por importantes contribuições acadêmicas e sociais à humanidade.[1]

Contribuições

Chakrabarty é conhecido pelas suas contribuições na área das Ciências Humanas, principalmente no que diz respeito aos estudos pós-coloniais e estudos subalternos. Seus livros Repensando a História da classe trabalhadora (1989) e Provincializando a Europa (2000) desenvolvem a perspectiva de que ideias desenvolvidas pelos europeus, alegadas como universais, na verdade pertenciam a um contexto cultural específico, sendo conceitualmente e empiricamente limitadas. Entre essas ideias denunciadas pelo indiano, está o historicismo, a razão, e a própria ideia de humano que os pensadores europeus sustentaram. O pretenso "distanciamento científico" europeu também possibilitou que se construísse a sensação de universalidade desses conceitos. Para Chakrabarty, ao analisar os povos colonizados, deveríamos nos distanciar da concepção de um tempo secular histórico, e da concepção de modernidade que totaliza as experiências de todos os povos em um só povo, o europeu. Para isso, o pensador colocou em foco as manifestações culturais e religiosas autônomas do povo indiano, analisando-as em seu cotidiano e como parte essencial de sua historicidade.[2][3]

Nesse sentido, a subalternidade diz respeito a subordinação teórica dos povos colonizados em relação aos europeus, ou seja, como os últimos sentem-se a vontade para universalizar termos sem verificar as experiências individuais dos povos colonizados, na medida em que os não-ocidentais continuam a se utilizar de seus conceitos e ideias de forma ativa. Assim, a história universal é entendida como uma extensão do imperialismo europeu.[4]

Referências


Bentivoglio & Cunha 2019, p. 250-251.
  • Início
  • Contribuições
  • Referências
  • Toynbee Prize Foundation 2014.
  • Bentivoglio & Cunha 2019, p. 244-245.
  • Santos & Pereira 2022, p. 70-93.
  • Sem comentários:

    Viagem à Polónia

    Viagem à Polónia
    Auschwitz: nele pereceram 4 milhôes de judeus. Depois dos nazis os genocídios continuaram por outras formas.

    Viagem à Polónia

    Viagem à Polónia
    Auschwitz, Campo de extermínio. Memória do Mal Absoluto.