Graduou-se em sociologia na URSS e, por seu status de combatente, conseguiu ascender socialmente: saiu da condição modesta que seus pais lhe propiciaram durante a juventude e tornou-se professor universitário.[3] Iniciou sua carreira na Universidade de Varsóvia, de onde foi afastado em 1968, após ter vários livros e artigos censurados. Emigrou então da Polónia, por motivo de perseguições antissemitas, e na Grã-Bretanha tornou-se professor titular da Universidade de Leeds (1971 em diante). Recebeu os prêmios Amalfi (1989, por sua obra Modernidade e Holocausto) e Adorno (1998, pelo conjunto de sua obra). Foi professor emérito de sociologia das universidades de Leeds e Varsóvia.
Liquidez nas relações
De acordo com Bauman, nos tempos atuais, as relações entre os indivíduos nas sociedades tendem a ser menos frequentes e menos duradouras. Uma de suas citações poderia ser traduzida, na língua portuguesa, por "as relações escorrem pelo vão dos dedos". Devido ao conceito de " relações líquidas" formulado por Bauman em livros como Amor Líquido, onde as relações amorosas deixam de ter aspecto de união e passam a ser mero acúmulo de experiências[4], ou em Medo Líquido, onde a insegurança é parte estrutural da constituição do sujeito pós-moderno[5], o autor é descrito frequentemente como pessimista, mas seu propósito é seguir a contracorrente. Se há cientistas, poetas e artistas exaltando as virtudes do capitalismo, por que não expôr exatamente o contrário, sua face desumana?[3]Obras
Bauman tem mais de trinta obras publicadas no Brasil, dentre as quais Amor Líquido, Globalização: as Conseqüências Humanas e Vidas Desperdiçadas. Tornou-se conhecido por suas análises do consumismo pós-moderno e das ligações entre modernidade e holocausto.in Wikipédia
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