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segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Em 1922, preocupado com o crescente menosprezo pela dialética entre os comunistas russos, Lênin propôs aos editores da revista teórica do Partido Comunista – “Sob a bandeira do marxismo” – que criassem uma “sociedade dos amigos materialistas da dialética de Hegel”. Hoje, devemos conclamar a intelectualidade marxista a organizar uma sociedade dos amigos das ideias materialistas e dialéticas de Lênin!
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A obra inaugural do Arsenal Lênin já está em pré-venda!
Escrita exatamente cem anos atrás, às vésperas da Revolução de Outubro, O Estado e a revolução ganha tradução inédita, feita diretamente do original em russo e revisada por Paula Vaz de Almeida. A edição cuidadosa traz diversas notas e comentários, além dos preciosos esboços preparatórios de Lênin que incluem planos para um último capítulo, jamais escrito, e vem acrescida de apresentação e posfácio de grandes especialistas brasileiros e outros anexos selecionados.
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“É impossível superestimar o potencial explosivo de O Estado e a revolução – neste livro, o vocabulário e a gramática da tradição política ocidental foram abruptamente abandonados’” – Slavoj Žižek
O Estado e a revolução é um livro fundamental, não só por explicitar o que seria um Estado do proletariado no poder, como por ser um verdadeiro laboratório sobre a práxis revolucionária, por mostrar como uma teoria sobre o Estado e a atuação no processo revolucionário permitiram formular a teoria do Estado da classe operária.” – Marly Vianna
Conselho editorial | Arsenal Lênin
Antonio Carlos Mazzeo • Antonio Rago • Augusto Buonicore • Ivana Jinkings • Marcos del Roio • Marly Vianna • Milton Pinheiro • Slavoj Žižek

Onde encontrar?


dossiê especial “1917: o ano que abalou o mundo“, reúne reflexões de alguns dos principais pensadores críticos contemporâneos nacionais e internacionais sobre a história e o legado da Revolução Russa. Aqui você encontra artigos, ensaios, reflexões, resenhas e vídeos de nomes como Alain Badiou, Slavoj Žižek, Michael Löwy, Christian Laval, Pierre Dardot, Domenico Losurdo, Mauro Iasi, Luis Felipe Miguel, Juliana Borges, Wendy Goldmann, Rosane Borges, José Paulo Netto, Flávio Aguiar, Mouzar Benedito, Giovanni Alves, Ruy Braga, Edson Teles, Lincoln Secco, Luiz Bernardo Pericás, Gilberto Maringoni, Alysson Mascaro, Todd Chretien, Kevin Murphy, Yurii Colombo, Álvaro Bianchi, Daniela Mussi, Eric Blanc, Lars T. Lih, Megan Trudell, Brendan McGeever, entre outros. Além de indicações de livros e eventos ligados ao centenário.
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Augusto César Buonicore é historiador, presidente do Conselho Curador da Fundação Maurício Grabois. Membro do conselho editorial da coleção Arsenal Lênin, da Boitempo, é também autor dos livros Marxismo, história e a revolução brasileira: encontros e desencontros, Meu Verbo é Lutar: a vida e o pensamento de João Amazonas e Linhas Vermelhas: marxismo e os dilemas da revolução. Todos publicados pela Editora Anita Garibaldi. Colabora para o Blog da Boitempo mensalmente, às segundas.

2 comentários em Bem-vindo, Lênin!

  1. Antonio Elias Sobrinho // 05/09/2017 às 18:57 // Responder
    Alguns textos de Lenin, hoje, parecem complicados, inclusive O Estado e a Revolução, baseado nas análises do Manifesto, que apresenta o Estado como um instrumento da burguesia e a revolução como um momento de choque frontal entre duas classes, sem intermediação. Naquelas circunstâncias, as condições já tinham mudado muito, e ele já dispunha de várias avaliações que apresentavam várias questões sobre a luta dos trabalhadores muito diferentes. A Introdução de Engels, ao livro de Marx “As lutas sociais na França”, de 1895, por exemplo era um exemplo disso. Deve ter ignorado isso talvez por questões táticas, na medida que estava empenhado na conjuntura russa e obcecado no processo revolucionário de 1 país muito parecido com os países capitalistas da Europa do século XIX.
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  2. Cambada de vagabundos!!! Admirar um verme como esse Lênin…. seus lixos.
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