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terça-feira, 27 de agosto de 2019

Abril de Novo Magazine


Hong Kong – o que eles não dizem.

Os protestos cada vez mais anti-China de Hong Kong seguem o padrão das “revoluções coloridas” levando países ao caos. A rede por trás das manifestações foi cultivada com a ajuda de milhões de dólares do governo dos EUA, e gente local ligada a Washington.

Mesmo depois que a lei de extradição – que se justificava – ter sido retirada as demonstrações degeneraram em cenas de provocação e exigências impossíveis de satisfazer por qualquer Estado. Centenas de desordeiros mascarados ocuparam o aeroporto de Hong Kong, assediaram viajantes e agrediam violentamente jornalistas e policiais. Nada disto é relatado nos media da oligarquia.
Vejamos alguns dos protagonistas, seduzidos pela “american way of life” de Hollywood e pelo poder dos oligarcas.
– Joshua Wong, 22 anos alardeado nos media ocidentais como “defensor da liberdade”, promovido através de seu documentário na Netflix e recompensado com o apoio dos EUA. Por trás de porta-vozes televisivos como Wong estão elementos mais extremistas, como o Partido Nacional de Hong Kong, cujos membros participaram nos protestos agitando a bandeira dos EUA. Este partido banido oficialmente apela à independência de Hong Kong, objetivo dos radicais de Washington.
– Jimmy Lai, “chefe dos media de oposição”, descrito como o Rupert Murdoch da Ásia, mistura de jornalismo de estilo tabloide obsceno, fofocas de celebridades e uma forte dose anti-China. Lai investiu milhões de dólares nas manifestações de 2014. Lai esteve recentemente em Washington, coordenando ações com membros equipe de Trump, incluindo John Bolton.
E-mails revelaram que Lai entregou mais de US $ 1,2 milhão para partidos políticos anti-China. Milhões de dólares foram entregues para projetos de mudança de regime pelo National Endowment for Democracy (NED) para organizações políticas anti-China.
Lai é o fundador e acionista maioritário da Next Digital, a maior empresa de media de Hong Kong, usada para proclamar “o fim da ditadura” chinesa”.
– Edward Leung. 28 anos, dirigente do partido pró-independência brandiu bandeiras coloniais britânicas e assediou turistas chineses da parte continental. Em 2016, foi visto com autoridades diplomáticas dos EUA num restaurante local.
– Andy Chan, ativista pró-independência do Partido Nacional de Hong Kong, proibido, combina o ressentimento contra os chineses com pedidos para que os EUA intervenham. Embora não tenha ampla base de apoio, atraiu uma atenção internacional desproporcional. Chan pediu que Trump intensifique a guerra comercial e acusou a China colonizar e realizar uma “limpeza nacional” contra Hong Kong.
– Joey Gibson, fundador da Patriot Prayer, apareceu recentemente num protesto anti-extradição em Hong Kong, transmitindo o evento para dezenas de milhares de seguidores. “Precisamos saber que a América nos apoia. Ao apoiar-nos, os Estados Unidos também estão semeando a sua autoridade moral, porque somos o único lugar na China, que compartilha seus valores, que é a mesma guerra que têm com a China ”.
– Martin Lee, um dos aliados de Lai, teve uma audiência com Pompeo, outros líderes dos EUA, incluindo Nancy Pelosi e o ex-vice-presidente Joseph Biden.
Wong, Martin Lee, e Benny Tai Lee, professor de Direito da Universidade de Hong Kong, foram homenageados pela Freedom House, uma organização de direita financiada pela NED.
A visita de Wong proporcionou a ocasião para dois dos neoconservadores mais agressivos do Senado, Marco Rubio e Tom Cotton, apresentarem a “Lei dos Direitos Humanos e Democracia de Hong Kong”.
 

 
Via: FOICEBOOK http://bit.ly/2ZjiiDW

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