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sexta-feira, 6 de março de 2015

O Estado Islâmico começou na quinta-feira a destruir, com recurso a bulldozer, a cidade de Nimroud, uma joia arqueológica do norte do Iraque, uma semana após ter sido difundido um vídeo com a destruição de esculturas pré-islâmicas em Mosul.
A ONU anunciou também que 28.000 pessoas fugiram da região de Tikrit, mais a sul, onde as forças governamentais lançaram uma ofensiva contra o Estado Islâmico.
Os ‘jihadistas’ “tomaram de assalto a cidade histórica de Nimroud e começaram a destrui-la, com bulldozers”, disse o Ministério do Turismo e Antiguidades na sua página oficial do Facebook.
Um responsável do ministério confirmou, sob anonimato, que até ao momento, não é possível “medir a amplitude dos danos”.
Nimroud, uma cidade fundada no século XIII antes de Cristo, está localizada junto ao rio Tigre, a cerca de 30 quilómetros de Mosul, a grande cidade do norte do Iraque, controlada pelo Estado Islâmico desde junho.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Below is a list of article excerpts from various sources published on Stop NATO. Global Research does not endorse the points of view presented by these articles, most of which consist of war propaganda portraying Russia as the aggressor. The...
Foster-US-Troops-Ukraine
Despite Russian Warnings, US Will Deploy a Battalion to Ukraine by the End of the Week By Tyler Durden, March 04, 2015
“Before this week is up, we’ll be deploying a battalion... to the Ukraine to train Ukrainian forces for the fight that’s taking place,” stated US 173rd Airborne Brigade Commander Colonel Michael Foster said at the Center for Strategic and International...

OPINIÃO 12

Os media desenvolvem uma vasta ofensiva contra Putin, ofensiva que mal disfarça a hostilidade contra a Rússia que não desejam se converta em grande potência a leste da Europa. A tudo recorrem para o impedir, isolando-a tanto quanto for possível. Com isso vão empurrando-a para relações mais estreitas com a China, o que não quereriam. O que todos os dias lemos e ouvimos é uma teoria da conspiração soprada como verdadeira, na qual Putin tece um diabólico plano para repor o império perdido. Na realidade empurram o regime russo para a necessidade de se cercar de países e regiões que lhe ofereçam segurança nas fronteiras, o que é natural e próprio de qualquer Estado.
Os Republicanos dos EUA constituem o partido actualmente mais fundamentalista e terrorista, o Tea Party conquistou o partido todo. Por vontade deles a NATO já estaria no terreno da guerra civil na Ucrânia abertamente (está lá mas ainda disfarçadamente, através de armas e conselheiros), arriscando uma confrontação com a Rússia, prelúdio de uma guerra de consequências assustadoras.
 O século XXI, quinze anos passados, já mostrou suficientemente que o mundo é um lugar perigoso.

terça-feira, 3 de março de 2015

Pelo Socialismo 
Questões político-ideológicas com atualidade http://www.pelosocialismo.net _____________________________________________ Publicado em 2015/02/25, em: http://www.voltairenet.org/article186833.html Tradução do francês de TAM Colocado em linha em: 2015/03/02
 A Balcanização da Ucrânia Miroslav Lazanski* 

A guerra que devasta atualmente a Ucrânia internacionaliza-se. As clivagens que aparecem nos Balcãs não são novas. Já existiam durante o desmembramento da Jugoslávia e, anteriormente, durante a Segunda Guerra mundial. Para Miroslav Lazanski, é uma velha divisão que se repete. Enquanto os voluntários croatas se juntam ao exército ucraniano para combater os Novorrussos, a pró-Estados Unidos Kolinda Grabar-Kitarović tornou-se, em 18 de fevereiro de 2015, presidente da Croácia. O seu país, que se prepara pra facilitar o desmembramento da Sérvia amputando-a da Voivodina, deveria logicamente implicarse oficialmente na guerra na Ucrânia. Repetindo o passado, os Croatas aliam-se ao império do momento contra a Rússia. Lev Tolstoi escreveu, em Guerra e paz, que «Na véspera do ano de 1812, houve uma concentração dos poderes na Europa ocidental, partindo do oeste para leste, em direção às fronteiras da Rússia». Não sei o que diria hoje este grande escritor e pensador se pudesse dar uma olhadela sobre a Europa no princípio do Século XXI. É como se ele tivesse já previsto na sua época «a natização»1 , o cerco da Rússia e as pressões políticas e psicológicas sobre os Estados neutros para que se juntem à Aliança. O que começou na Europa em 1999 com os bombardeamentos da República federal da Jugoslávia continua hoje com a tragédia na Ucrânia. As imagens dos edifícios e pontes destruídos são inacreditáveis; as casas queimadas, os cadáveres nas ruas. Tudo isso na Europa do século XXI! E isto não é um filme mas a crua realidade. A Europa política calou-se em relação às mesmas imagens na Jugoslávia em 1999, e hoje fica indiferente ao sofrimento humano na Ucrânia. A Europa política impôs ao povo da Ucrânia uma escolha «ou/ou» e, por isso, a guerra. Depois dos Acordos de Minsk 2 2, algumas pessoas pensam ainda, na Europa,

 1 De NATO. – [NT] 2 «Paquet de mesures en vue de l’application des Accords de Minsk [Pacote de medidas para a aplicação dos Acordos de Minsk]», Réseau Voltaire, 12 de fevereiro de 2015.

 mas especialmente nos Estados Unidos, que o facto de enviar ajuda militar a Kiev poderia mudar a situação militar no terreno. Mas nenhum míssil antitanque ocidental pode mudar a correlação de forças porque os soldados de Kiev não foram treinados para os utilizar, teriam necessidade pelo menos de seis meses de treino e aprendizagem. Os sistemas de artilharia da NATO não são compatíveis com os sistemas em poder das forças armadas ucranianas. O ocidente pode fornecer à Ucrânia simples veículos blindados para transporte de artilharia, o que os britânicos já fizeram, eletrónica para as comunicações rádio e radares de artilharia, o que já foi entregue a Kiev. Entretanto, se a NATO entregasse a Kiev outros tipos de armamento, ou se enviasse os seus próprios especialistas de treino militar, poder-se-ia ver aparecer em Donbass tanques T-80 e T-90 em vez dos T-72. Ver-se-ia então que mísseis eram eficazes. A entrada de uma unidade da NATO na Ucrânia provocaria a entrada das forças armadas russas no teatro de operações. Num conflito convencional no terreno, nenhum exército ocidental, mesmo o dos Estados Unidos, poderia vencer o exército russo, porque os generais ocidentais esquecem completamente a doutrina do Marechal Otarkov, sempre atual no exército russo: vencer na primeira fase do conflito convencional pela destruição dos alvos em profundidade no território inimigo nos primeiros momentos da guerra e conquistar rapidamente o território inimigo para fazer avançar as forças terrestres. É uma vitória total na primeira fase da guerra, uma vitória sem utilização de armamento nuclear tático. A estratégia da ofensiva, com o objetivo de penetração profunda no território inimigo sem utilizar armas nucleares, foi a essência da visão soviética da guerra na Europa. Os Estados Unidos tentaram fazer melhor com a doutrina da «batalha ar-terra 2000» É precisamente esta a razão pela qual nem os EUA nem a NATO enviaram as suas forças para a Ucrânia, porque não teriam nenhuma hipótese de vencer numa guerra convencional. Com efeito, se as tropas da NATO ou dos EUA se encontrassem em situação de inferioridade na Ucrânia face ao exército russo, Bruxelas e Washington teriam de escolher entre admitir a derrota com todas suas consequências políticas e militares, ou utilizar os seus lançadores munidos com armas nucleares táticas. Nesta situação, sabendo que os Tomahawks podem atingir alvos na Rússia em cinco ou seis minutos, o Kremlin teria pouco tempo para decidir, ordenar e executar uma resposta nuclear. Teria de intervir ao fim de três minutos no máximo, caso contrário não poderia lançar a contraofensiva, tendo os mísseis dos Estados Unidos atingido já os seus alvos russos. Dito de outra maneira, a fronteira entre a utilização tática e estratégica de armamento nuclear é perigosa. O risco de implosão é assustador, uma e outra parte poderia interpretar a utilização de armamento tático nuclear como a introdução da utilização de armamento nuclear estratégico. Neste caso, só Deus poderia ajudar o planeta. Segundo a opinião do professor Lowell Wood, do Laboratório Nacional de Livermore (Estados Unidos), com data de 1982, entre 500 milhões e 1,5 mil milhões de pessoas 3 pereceriam. E como a tecnologia nuclear progrediu entretanto, o número de mortos seria muito maior. Será que os que querem internacionalizar o conflito ucraniano pensam nisto ? A opinião pública na Rússia está surpreendida nestes dias com a chegada de cidadãos croatas para reforçar o exército de Kiev, do Pravyi Sektor e da Guarda Nacional da Ucrânia. Apenas os que não conhecem a história ficam surpreendidos. Os soldados do Estado Independente croata bateram-se, durante a Segunda Guerra mundial, ao lado de Hitler em Estalinegrado, enquanto na frente leste não esteve nenhum sérvio. O Estado Independente croata enviou a sua aviação para a frente leste. O general Franjo Dzal era um dos pilotos que abatia aviões russos. Na época da ex-Jugoslávia, a Croácia tinha excelentes relações com a Ucrânia e a Sérvia com a Rússia. Em que medida a religião teve influência na situação (na Ucrânia há católicos e uniatas3) é uma longa história. De qualquer modo, os croatas estiveram ao lado da Ucrânia e os sérvios, segundo os seus voluntários, do lado de Donbass. Balcanizou-se a Ucrânia. Continua a guerra que parámos em 1945… Miroslav Lazanski Tradução: Svetlana Maksovic Fonte: Politika (Serbie) * Miroslav Lazanski: Nasceu em 1950 em Karlovac, Croácia. Diplomado pela Faculdade de Direito em Zagreb, onde começou a sua carreira de jornalista. Depois de ter trabalhado para vários jornais e revistas, em 1991 começa a trabalhar para o diário sérvio Política, onde ainda hoje trabalha. Foi repórter de guerra na Síria, Afeganistão, Chechénia, Congo, Iraque, Irão, Líbano, Iémen e Líbia. Realizou diversas entrevistas a personalidades da NATO, da URSS e de meia centena de ministros dos Negócios Estrangeiros, altos militares das forças armadas russas, chinesas e japonesas. É o único jornalista jugoslavo que esteve a bordo do submarino atómico USS Tautog, que voou num F-14, que visitou o porta-aviões USS John F. Kennedy e que voou num Mig-29. Foi convidado das Academias militares da Rússia, Japão, Estados Unidos, Austrália, Grã-Bretanha, Roménia, etc. Manteve uma rubrica no jornal grego Kathimerini, no jornal japonês Securitarien e no The Diamond Weekly. É autor de dez obras.
 3 Uniata: católico de rito oriental 
(http://pt.wikipedia.org/w/index.php?search=uniata&title=Especial%3APesquisar&go=Ir=). – [NT]

segunda-feira, 2 de março de 2015

O assassinato em Moscovo, no dia 28 de Fevereiro, de Boris Nemtsov, ex vice-primeiro ministro de Ieltsin e líder da oposição, contribuirá certamente para a intensificação da campanha ocidental contra a Rússia e Putin no momento em que a popularidade do presidente russo atinge o auge pela sua firmeza no diálogo com a União Europeia e os EUA a propósito da crise ucraniana. Observadores ocidentais admitem que o crime tenha sido ideado por forças políticas da oposição empenhadas em destabilizar a Rússia.
Miguel Urbano Rodrigues, in BoiTempo

domingo, 1 de março de 2015

GRUPO BILDERBERG POR TRÁS DOS CONFLITOS NA SÍRIA - Entrevistada síria fa...

TERRORISMO

Estado Islâmico destrói dezenas de estátuas milenares no Iraque

Os ataques do EI não têm só como alvo vidas humanas: os terroristas têm destruído bibliotecas, igrejas e teatros. Agora, foi a vez de um museu, onde dezenas de estátuas milenares foram reduzidas a pó.
Este não é o primeiro ataque à cultura do Estado Islâmico
Mais um ataque do Estado Islâmico. Desta vez não contra vidas humanas, mas contra monumentos de valor incalculável. Esta quinta-feira a organização terrorista divulgou um vídeo onde é possível ver os seus militantes a destruírem dezenas de estátuas e relíquias milenares. Algumas das peças datavam dos séculos VII e VIII a.C..


O ataque aconteceu no Museu Histórico de Mossul, no Iraque – uma das cidades sob o domínio do Estado Islâmico desde junho de 2014. Segundo a agência EFE, entretanto citada por vários órgãos de comunicação social, no vídeo é possível ouvir um dos terroristas a gritar: “O profeta Maomé ordenou que nos livrássemos das estátuas e das relíquias. Os seus companheiros fizeram o mesmo quando conquistaram cidades em seu nome”.
Depois de derrubarem as estátuas, os militantes do Estado Islâmico certificaram-se que (quase) nada restava das figuras. Além de as partirem com todo o tipo de ferramentas, usaram ainda martelos para transformarem em pó estátuas históricas. Algumas com quase três mil anos e que remontam à civilização assíria que habitou na antiga Mesopotâmia.
Este ataque foi mais um duro golpe para a herança (pouca) que resta dessa civilização, como recorda um dos editores do El País, Jorge Marrirrodriga, numa análise publicada naquele jornal. Das relíquias e memórias da cidade bíblica de Nínive, que sobreviveram ao fator tempo, mas também às sucessivas guerras, pilhagens e destruição, muitas encontram-se em sítios longínquos, como Londres. Outras estão no Museu de Mossul. Ou estavam, antes deste atentado.
Nas imagens do vídeo é possível ver dois terroristas a destruírem “duas estátuas majestosas, esculpidas em pedra pelas mãos humanas há milhares de anos”. As mesmas que “foram agora reduzidas a nada pelo trabalho de outras mãos que desprezam qualquer vida humana e de trabalho”, escreveu Marrirrodriga.
No entanto, esta não foi a primeira vez que o Estado Islâmico dirigiu ataques contra símbolos culturais de outras civilizações e religiões. No último fim de semana, por exemplo, a organização terrorista saqueou e destruiu a Biblioteca Municipal de Mossul, fundada em 1921. Foram incendiados 8 mil livros e manuscritos, alguns de 5.000 a.C.. Também um teatro e uma igreja não escaparam ao ódio dos extremistas.
Ataques à herança cultural dos inimigos são, infelizmente, comuns. O mais recente terá sido o da destruição das estátuas gigantes dos budas de Bamiyan, no Afeganistão, destruídas pelos talibãs em 2001, que estão agora a ser reconstruídas com apoio da UNESCO.

Viagem à Polónia

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Auschwitz: nele pereceram 4 milhôes de judeus. Depois dos nazis os genocídios continuaram por outras formas.

Viagem à Polónia

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Auschwitz, Campo de extermínio. Memória do Mal Absoluto.