Bem que eu não saiba história, ou muito pouca, sou o autor destas páginas.
Tudo me aconteceu desde o princípio.
Sou o protagonista,
a vítima, o culpado e o carrasco.
Sou o que olha e o que actua.
As idades descansaram em mim.
Os dias foram meu alimento.
As ideias, minhas asas,
meus punhais.
Pelo vazio de minhas mãos passou
o rio das armas.
Meus olhos são os fornos em que ardeu
a criação inteira.
Meu canto é o silêncio.
Homem, mulher, crianças, ancião,
cada gesto meu treme nas estrelas
atravessando o tempo irrepetível.
Eu sou. Não busquem outro,
não torturem outro,
não amem outro.
Não tenho maneira de escapar.
2 comentários:
Zé,
Esta es la voz de un contemplativo, no de un hombre de acción.
Ambas razas, las únicas que realmente existen, se miran con
recelo.
Pela tua mão vou descobrindo novos caminhos.
Bem hajas, amigo!
Um abraço
pois é, não há volta a dar!
... somos o que somos. e o que os braços alcançam!
grato pela visita. e pelo estimulante comentário.
permito-me adicionar nos meus links.
abraço
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