Marcelo Rebelo de Sousa é o candidato da Direita nestas eleições para a presidência da República. Não o queriam, como se viu no Congresso do PSD, mas engoliram-no e não lhes soube a sapo. A Direita está silenciosa, naturalmente para não o comprometer. Marcelo é o populista típico. Ficava bem num pequeno país do outrora chamado Terceiro Mundo, mas hoje já fica bem nesta Europa à deriva. O comentador percebeu perfeitamente que lhe convinha de todo descolar-se do radicalismo que o PSD e o CDS deram provas. Deste modo parece agradar ao povinho que o escutava na televisão e através dele entendia o mundo.
A Direita apoia-o, porém não se sabe como. Suspeita-se. A campanha dele é assim: feita de suspeitas. Para não parecer o lobo não lhe vestiu a pele. É a táctica da raposa.
Se for eleito ( o que não é certeza garantida) assistiremos à mais profusa retórica que jamais se viu num presidente da República. Uma espécie de regresso às "Conversas em Família" do outro Marcelo que lhe deu o nome próprio.
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