O balanço deste último ano, até ver, é, em minha opinião, claramente negativo.
Negativo para os trabalhadores, negativo, portanto, para o PCP.
Esta solução governativa desta vez não funcionou ou não funcionou ainda positivamente (porque o ano não acabou), no sentido grave de que compromissos não foram cumpridos pelo Governo PS.
Aquando da discussão deste Orçamento exprimi aqui as minhas dúvidas e não fui mais longe porque desconhecia quais as exigências ou condições colocadas pelo PCP ao Executivo PS.
Apoiei esta solução na primeira hora: arredámos o tenebroso consulado de Direita e avançou-se em áreas sociais importantes. Depois, foi pouco mais do mesmo, até, por fim, a fotografia a negativo.
As sondagens para a intenção de voto nas próximas eleições legislativas (faltam 7 meses), a mais recente das quais é de grande rigor, pode interpretar-se como esperançosa, apesar de tudo, porque obriga o PS a repetir esta solução governativa. Obriga mesmo a esta? E que ganharão com isso o PCP e os trabalhadores em geral?
Em suma e para já que a discussão mal começou: eu não aprovei este Orçamento. E temo resultados eleitorais insatisfatórios para o PCP nos dois actos deste ano.
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