Perante
os acontecimentos na Bolívia, os povos latino-americanos devem retirar
as pertinentes lições. A pretensão de fazer profundas e radicais
mudanças conservando o Estado burguês enfrenta a crua realidade de que,
no final, a burguesia impõe a última palavra, pelos meios que considera
convenientes.
O
caminho das reformas não favorece a acumulação de forças na direção de
qualitativos saltos revolucionários e, pior, pode desmobilizar as forças
populares, o que facilita o caminho a ofensivas conservadoras e
reacionárias da gestão capitalista. Ir contra o neoliberalismo sem ir
contra o capitalismo é manter intacta a base dos problemas
contemporâneos dos trabalhadores e dos povos.
Proletários de todos os países, uni-vos!
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