Os comunistas portugueses não são "anti.europeístas" como gostam de declamar e proclamar demasiados jornalistas portugueses, semeando, assim, o preconceito de que quem não aprecia esta UE do Euro é anti-Europa (valha.nos Deus! anti Europa!). Sem citar os Congressos e documentos públicos do PCP, falando com a minha interpretação dessas fontes, digo que esta forma de união foi desde o início Duas coisas entre outras mais: um modo (nos anos idos de cinquenta do século passado) de combater o socialismo do leste europeu e os partidos comunistas fortes do oeste e um modo de reforçar e proteger a concentração e centralização dos capitais. Provou-se logo a seguir (anos noventa) o que se denunciava : os países com as economias mais fortes (iniciava-se a expansão do neoliberalismo) entenderam-se entre si e dividiram o bolo (com desentendimentos caninos), submetendo os países mais fracos ou "periféricos" financeiramente e em um reordenamento da produção. Todo o idiota sabe que isto é factual.
Esta UE do famigerado Euro (que nem os nórdicos e ingleses o querem) é irreformável? Permitirá muito poucas reformas positivas (às vezes quando lhe convém), muitas negativas (contra os povos e os trabalhadores, a favor das oligarquias que a dominam), porque está organizada para que não se possa reformar (nem os referendos respeitaram). Sou (somos, julgo), portanto, crente sincero numa outra forma de unir os povos europeus. Nacionalista? Não, nunca!
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