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sexta-feira, 21 de maio de 2021

OPINIÃO

 O ponto de vista bastante generalizado (digamos, dominante) segundo o qual o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, traz esperança e confiança, mostra bem como é enraizada a ilusão sobre a história do capitalismo e do imperialismo em geral, e dos EUA em particular. Essa ilusão é, evidentemente, fruto da ignorância sobre os factos, sobre a ligação entre os factos, e fruto da insidiosa e eficaz propaganda liberal e neoliberal que se introduz na família, nos órgãos de in-formação ou comunicação, nas escolas, etc.

  Se acaso se ouviu dizer ou se leu em parte incerta que existiu escravatura nos Estados do sul dos EUA, não se relaciona com a  indústria têxtil da Inglaterra, a qual, nem por acaso, está nas origens do capitalismo moderno ou da Revolução Industrial.

Se acaso se ouviu e leu que os EUA decidiram (já no termo) intervir na 1ª Guerra Mundial, não se relaciona com a estratégia global já traçada pelos governos norte-americanos. 

Se acaso se ouviu ou leu que o século passado foi recheado de guerras mortíferas (sobre civis desarmados muitas delas), não se relaciona com a presença dos EUA, da Grã-Bretanha, da França, da Alemanha, mesmo depois da 2ª Guerra Mundial. Com o papel permanentemente desempenhado pelos EUA sobretudo. Nem com a NATO, é claro.

Quais as intervenções militares autorizadas pela administração Obama- Biten? Ou Hilary Clinton, a personagem que iria salvar a América e o Mundo do diabólico Trump (realmente diabólico!), ela, que exibia com patriotismo as mãos manchadas de sangue (não é metáfora)...

Tudo se esquece, porque nada se conhece.

É a questão gnoseológica fundamental do nosso tempo. Sem ironias.

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