Depois que a experiência me ensinou que tudo o que acontece
com frequência na vida comum é vão e fútil, [e] vendo que todas
as coisas pelas quais e às quais temia não têm em si nada de bom
nem nada de mau, senão na medida em que a mente é afetada
por elas; resolvi finalmente investigar se haveria alguma coisa
que fosse um verdadeiro bem, capaz de se comunicar por si mes-
mo, e pelo qual a mente, rejeitando tudo o resto, fosse afetada
unicamente; mais ainda, se existia alguma coisa cuja descoberta
e aquisição levasse à fruição para a eternidade de uma alegria
suprema e contínua (Baruch Espinosa (1632-1677); Tratado sobre a Reforma do Entendimento, §1)
Será esta uma finalidade da sua ÉTICA
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