Os métodos de avaliação da força-de-trabalho é o novo processo de controlo. Controlar é uma velha ambição do capitalista e dos Governos. Controla-se pelas leis, pelas morais, pelas ameaças e pela repressão, pela persuasão e pela propaganda. Hoje as tecnologias da informação e da comunicação permitem acentuar o controlo (sistemas de vigilância por vídeo, os telemóveis, a internet, os satélites). Em nome da segurança ou da eficiência (competência) instala-se a insegurança, a auto-vigilância, a vigilância dos camaradas de trabalho, os vizinhos. Instila-se a inveja, a competição, a delação, o medo, o egoísmo.
Operários, empregadas do comércio, professores, funcionários públicos, seguir-se-ão outros.Comportamentos distorcidos, sentimentos baixos, olhares de esguelha, desconfiança, deslealdades e traições, paranóia. Todas as relações sociais são contaminadas, incluindo a amizade e o amor.
2 comentários:
A divisão foi e será sempre uma estratégia básica mas eficiente dos que não conseguem aclamar-se espontaneamente como 'reinos'.
Subscrevo as tuas palavras, Nozes, de que vivemos novamente numa época de renascer de velhos medos, velados e envergonhados, mas ainda assim, corroendo tudoo que nos liga verdadeiramente.
vírus que tudo contamina...
excelente denúncia
abraços
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