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quinta-feira, 24 de junho de 2010

Conspirações

Vemos filmes norte-americanos contarem histórias de conspirações envolvendo multinacionais (corporações) com sede ou não nos EU, a CIA, serviços de contraespionagem de outras potências, e ficamos a pensar se o cinema imita a vida ou o contrário. Lemos em livros ou na net explicações sobre a invasão do Iraque envolvendo "esquemas" com petrodólares, teorias sobre quem realmente lançou os aviões contra as Torres Gêmeas, teses sobre as mãos visíveis que manipulam a "mão invisível" dos mercados financeiros, os verdadeiros propósitos da política externa dos EU e da UE, as esondidas combinações entre a Alemanha e a França, o imperialismo dos Bancos, os off-schores e a lavagem de dinheiro, as máfias com tentáculos que chegam aos governos e até se introduzem em gabinetes obscuros do Vaticano...
Lemos e vemos. Onde acaba a diversão e começa a verdade? Será a realidade ainda pior que a ficção? Serão apenas anti-utopias como o foi o livro de Georges Orwell? Avisos? O que poderá vir a ser se permitirmos que seja? Histórias veridicas, teorias que descrevem a trama dos acontecimentos mundiais?
Numa época da comunicação global, da informação super-abundante, quanta informação nos falta, quanta nos é sonegada? Como é possível enganar e manipular biliões de seres humanos? Não disse milhões, disse biliões.
Distinguir as más teorias da conspiração das boas, os bons livros dos medíocres, os bons filmes dos maus, descobrir quem são de facto os maus da fita, eis um duro trabalho. Que só cada um pode fazer por si e para si. A História caminha sempre, mas pelo mau.

2 comentários:

Joaquim Moedas Duarte disse...

Ando saturado de blogues e de blogar. Tenho gasto muitas horas nisto. Provavelmente estou a chegar ao fim de um ciclo. São as curvas de frequência, as marés que governam as águas da nossa vida?

Entretanto hoje passei por aqui e gostei muito dos teus postais mais recentes. Ajudaram-me a pensar, coisa que tenho sentido dificuldades em fazer, sinto o cérebro pesado, sem flexibilidade, escuro...
Até este simples escrito me sai a custo...
Acho que estou a precisar de andar mais de bicicleta, já ali tenho uma e vou re-começar a dar umas voltinhas por aí.
Obrigado, amigo, pelas tuas palavras lúcidas.

Nozes Pires disse...

Quando não agradeço logo os teus comentários não é por mal. Neste agradeço todos. Pois fazes bem andar de bicicleta (confesso-te que mal sei andar nela), de estacionar numa destas colinas do concelho tão agradáveis e leres, junto a uma fonte água (ribeirinhos é que era bom)umas «Farpas» do Eça ou umas páginas de «Os Gatos» do Fialho. Dos teus posts gosto sempre daqueles que falam do património, de um modo sensível e confessional.
Abraço amigo

Viagem à Polónia

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Auschwitz: nele pereceram 4 milhôes de judeus. Depois dos nazis os genocídios continuaram por outras formas.

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Auschwitz, Campo de extermínio. Memória do Mal Absoluto.