Como reflectir sob o peso diário desta pandemia que nos absorve tempo de vida e a própria vida?
Como evitar, com lucidez e sem escapes, meditar mais sobre a morte do que sobre a vida?
Que conforto encontramos nos clássicos? Na grande filosofia e literatura. Para que nos serve Baruch Espinosa? Para nos vermos como somos: modos de ser natureza perseverando no seu ser singular.
Que nos ensina esta imprevisível e brutalíssima realidade?
De todos os vivos muito poucos conheceram e se lembram da Segunda Guerra Mundial. Muitos de nós, os vivos, ainda, conheceram outras e novas guerras, mortíferas como todas as guerras. Muitos vivem neste momento debaixo delas, fazendo-as ou sofrendo-as. Muitos de nós, idosos, não conheceram senão ditaduras e capitalismo, sociedades da violência ou da ganância, da mentira propagada e da servidão voluntária.
Como devemos compreender esta ameaça mundial para melhor a enfrentar nas nossas mentes?
A Filosofia é uma preparação para a morte? Ou uma meditação sobre a Vida?
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