Propostas para a Unificação do Movimento Comunista Internacional

Por Ludo Martens, via WayBackMachine, traduzido por Guilherme Arruda e Guilherme Laranjeira
O
texto que traduzimos, escrito por Ludo Martens e assinado pelo Partido
do Trabalho da Bélgica (PTB) em 1995, foi feito com o sentido de propor
uma base comum que reunificasse as diferentes tendências comunistas,
tendo como ferramenta o Seminário Comunista Internacional, organizado
pelo PTB. Ainda que o Seminário não aconteça desde 2014, por ter sido
absorvido pelo Encontro Internacional de Partidos Comunistas e Operários
organizado pelo Partido Comunista da Grécia, as teses deste escrito tem
importantes apontamentos para a reestruturação do Movimento Comunista
Internacional que almejamos, e por isso sua leitura ainda é muito
proveitosa. (Publicado originalmente no Solidaire ‑ jornal do Partido do Trabalho da Bélgica, n° 25, 21/06/1995)
Introdução
O colapso
da União Soviética e a introdução de um bruto capitalismo naquele país e
na Europa Oriental, como consequência da política contra-revolucionária
de Gorbachev e Yeltsin, representou um ponto de inflexão na situação
internacional. É uma vitória para o imperialismo e para a reação.
Esses
eventos contra-revolucionários exacerbaram todas as contradições básicas
no mundo: a contradição entre países socialistas e imperialismo, a
contradição entre povos oprimidos da Ásia, África, América Latina e o
imperialismo, as contradições entre os monopólios e as potências
imperialistas e a contradição entre a classe trabalhadora e a burguesia.
As forças da reação, do racismo, fascismo e pró-guerra deram início a
uma ofensiva em escala global.
Nessa
situação, partidos e organizações que permanecem fiéis aos princípios
revolucionários do marxismo-leninismo tentam apreender as lições do
processo contra-revolucionário que destruiu o socialismo na União
Soviética. Confrontados com a ofensiva desencadeada pelos reacionários,
estas organizações sentem a necessidade de se unir para um contra-ataque
a favor das massas oprimidas e exploradas, de forma a manter no alto
a bandeira do socialismo e do comunismo, e restaurar a confiança em um
futuro socialista da humanidade para todos aqueles que lutam contra o
capitalismo e o imperialismo.
Desenvolvemos
uma estrutura comum mínima que permite que organizações
marxistas-leninistas de diferentes tendências se encontrem, troquem
experiências e análises e tomem iniciativas comuns.
Essa
estrutura comum mínima, declarada neste documento, nos permitirá
discutir de forma franca e com a mente aberta as importantes
divergências ideológicas e teóricas, e abordar questões atuais de
políticas e táticas. Essa estrutura comum mínima nos permitirá, desta
forma, iniciar um processo de unificação teórica e política.
As antigas divisões entre partidos marxistas-leninistas podem ser superadas
Desde
1956, o movimento comunista internacional foi dividido e desmoronou. A
linha revisionista adotada por Khrushchev é a primeira e principal causa
desta divisão. Mais tarde, o próprio movimento anti-revisionista se
dividiu sob a influência de atitudes ultra-esquerdistas.
Hoje, como
resultado da restauração capitalista sob Gorbachev, a tendência
“pró-soviética” se desintegrou em inúmeras outras tendências. Nos anos
60, uma tendência “pró-chinesa” emergiu mas também se desintegrou em
diversas tendências após a morte de Mao. Também existiu uma tendência
“pró-albanesa”, que, mais uma vez, se dividiu depois do colapso do
socialismo na Albânia. E, a assim chamada tendência “pró-cubana”,
existente principalmente na América Latina. Alguns partidos, finalmente,
mantiveram uma posição “independente” em relação às tendências
mencionadas.
Qualquer
que seja sua avaliação ou sua opinião acerca da necessidade destas
cisões num determinado período da história, nos dias de hoje é possível
superar essas divisões e unir os partidos marxistas-leninistas, que se
encontram divididos em diferentes correntes.
Todos os
partidos que permanecem fiéis ao marxismo-leninismo estão cientes que o
revisionismo enfraqueceu e dividiu o Movimento Comunista Internacional, e
que ele, finalmente, degenerou em traição aberta.
Depois da
restauração completa do capitalismo na União Soviética, todos os
comunistas devem concordar que o revisionismo é o inimigo ideológico
mais perigoso do marxismo-leninismo. A vida provou que o revisionismo
representa a burguesia infiltrada no movimento comunista.
No
passado, diversos partidos e organizações se reuniram com base em uma
orientação política e ideológica específica. Dentro desses vários
agrupamentos, alguns partidos conseguiram construir raízes profundas
junto às massas, adquiriram uma experiência revolucionária própria, e
tiveram sucesso em vincular o marxismo-leninismo à realidade do seu
respectivo país. Dentro de cada um desses grupos, algumas organizações
se desviaram para o oportunismo de direita ou de esquerda, perambulavam
sem qualquer ligação com a luta, e desta forma desapareceram.
Na
situação atual, todos os partidos que aderem aos princípios
revolucionários do marxismo-leninismo sentem a necessidade de superar as
antigas divisões e de se unir.
Os
comunistas devem se unir nas bases do marxismo-leninismo e do
internacionalismo proletário. Quando se trata de união em nível
internacional, onde partidos e organizações possuem histórias bem
diferentes, é impossível exigir uma unidade ideológica de antemão.
Devemos aceitar que desacordos, por mais sérios que sejam, podem existir
por um longo tempo; temos que aceitar críticas e autocríticas. Devemos
preservar a unidade, tendo em mente o interesse comum de todo o
movimento. A defesa do marxismo-leninismo e da unidade são dois aspectos
consistentes da política revolucionária.
Combate ao revisionismo e defesa do marxismo-leninismo
Desde que
foi criado, em 1919, o Movimento Comunista Internacional mexeu com a
história e alterou a perspectiva do mundo. O Segundo Congresso da
Internacional Comunista, realizado em julho de 1920, adotou uma
constituição, requisitos para admissão, um Manifesto e outras resoluções
essenciais que caracterizaram o Movimento Comunista Internacional em
relação à social democracia. Até 1956, manteve sua orientação
revolucionária e sua unidade; sua força e sua influência no mundo nunca
deixaram de aumentar.
De forma a
reaparecer na cena mundial como uma corrente significante, o Movimento
Comunista Internacional deve reivindicar esse história comum.
Lenin
continuou o trabalho revolucionário de Marx e Engels e o desenvolveu sob
as novas condições do imperialismo. Ele delineou os princípios da
criação do Partido Comunista, elaborou a estratégia e as táticas da
revolução socialista, e pôs tudo isso em prática. Lenin denunciou a
social democracia como a ideologia da burguesia e do imperialismo dentro
do movimento da classe trabalhadora. Ele formulou as orientações para a
construção socialista sob a ditadura do proletariado, configurou a
Internacional Comunista e defendeu o internacionalismo proletário.
Stalin
aplicou os princípios leninistas e, sob sua liderança, o partido
bolchevique transformou um país atrasado e arruinado num país socialista
industrializado. A coletivização e modernização da agricultura
soviética, a industrialização socialista, a revolução cultural, a
construção de poderosas forças defensivas, a vitória na guerra
patriótica anti-fascista, a reconstrução do país e a adoção de uma
consistente política externa, defendendo a paz mundial e dando suporte
às lutas anti-coloniais e anti-neocoloniais na Ásia, África e América
Latina são conquistas de significância histórica e global.
Stalin
manteve a ideia que a luta de classes permanece sob o socialismo. Ele
enfatizou que as velhas forças feudais e burguesas não cessaram sua luta
pela restauração, e que os oportunistas dentro do Partido, os
trotskistas, os bukharinistas, os nacionalistas burgueses e os elementos
burocráticos auxiliavam as classes e estratos anti-socialistas a
reunirem suas forças.
Khrushchev
impôs sua linha revisionista ao partido soviético e parte do Movimento
Comunista Internacional. Essa linha foi formulada em seu relatório
secreto sobre Stalin ao XX Congresso do PCUS, e em seu relatório ao XXII
Congresso do PCUS.
Em 1956,
Khrushchev iniciou um ataque à política interna e externa de Stalin a
fim de mudar a linha política e ideológica do Partido. Subsequentemente,
houve uma gradual degeneração do sistema político e econômico. As
teorias de Khruschev de “Estado de todo o povo” e “Partido de todo o
povo” levaram à destruição da ditadura do proletariado e à interrupção
da luta classista contra as forças burguesas e sua influência. A teoria
da “cooperação entre a União Soviética e os Estados Unidos na luta pela
paz e segurança para todos os povos” comprometeu seriamente a luta
anti-imperialista. Sua teoria da “via pacífica e parlamentar ao
socialismo” fortaleceu as tendências social-democratas no interior de
diversos partidos comunistas.
Brezhnev
nunca questionou o programa revisionista dos 20° e 22° Congressos [do
PCUS]. Até mesmo “desenvolveu” as teses de “Estado e partido de todo o
povo” e declarou que a restauração do capitalismo na União Soviética não
era mais possível. Destruiu toda a vigilância revolucionária e permitiu
que o burocratismo, o tecnocratismo, o carreirismo e a corrupção
florescessem. Muitas vezes aplicou uma política de intrusão e controle
aos outros partidos comunistas e países socialistas.
Sob
Gorbachev e Yeltsin, o revisionismo foi levado até suas últimas
consequências, a União Soviética foi desmantelada e um capitalismo
selvagem se instalou.
Em todo o
mundo, a burguesia celebra a derrota do socialismo. Na verdade,
testemunhamos a derrota do revisionismo que Khrushchev iniciou há 35
anos. Esse revisionismo desembocou em falência econômica completa,
capitulação frente ao imperialismo, restauração capitalista, catástrofe
social e guerra civil reacionária.
Khrushchev
iniciou sua obra de destruição alegando que suas críticas aos erros do
Stálin buscavam restaurar o leninismo em sua pureza original. Gorbachev
fez a mesma promessa demagógica para desorientar as forças de esquerda.
Mas a crítica do “stalinismo” foi apenas um truque para camuflar os
ataques a todos os princípios do marxismo-leninismo. O dia em que
Gorbachev destruiu completamente o “stalinismo”, declarou sua
hostilidade aberta ao leninismo e sua adesão à social-democracia.
O debate
sobre a experiência do PCUS sob Stálin deve ser reaberto no interior do
Movimento Comunista Internacional. O anti-stalinismo tem sido o cavalo
de Troia da introdução do anticomunismo nas fileiras do Movimento
Comunista Internacional.
Por algum
tempo, continuarão existindo diferenças de avaliação sobre as diversas
políticas aplicadas pelo camarada Stálin. Essas discussões devem ser
levadas de forma científica e com base na perspectiva revolucionária
classista.
A história mostra que a maioria dos partidos comunistas subestimou o revisionismo de Khrushchev após o 20° Congresso do PCUS,.
Nos anos
1960, Mao Zedong e Enver Hoxha foram os que compreenderam melhor os
perigos do revisionismo. Ho Chi Minh, Kim Il Sung, Che Guevara e outras
lideranças comunistas fizeram importantes contribuições à luta contra o
revisionismo.
À luz da
degeneração da União Soviética, é necessário reavaliar a obra do
camarada Mao Zedong. Liderando a revolução nacional e democrática e a
transformando em revolução socialista em um grande país do Terceiro
Mundo, fez uma contribuição de importância global. Mao Zedong resistiu
ao revisionismo de Khrushchev e posteriormente ao de Brezhnev. Fez a
primeira tentativa na história de trazer as massas para a luta contra as
tendências de degeneração no interior do Partido.
Opiniões
divergentes no Movimento Comunista Internacional sobre os méritos de Mao
Zedong subsistirão por algum tempo; devem ser tratadas cientificamente,
buscando a verdade a partir dos fatos e em espírito classista
revolucionário.
A luta
ideológica contra o revisionismo é uma tarefa complexa e prolongada. O
revisionismo, que destruiu tantos partidos, não desaparecerá
espontaneamente. O revisionismo de Tito foi criticado desde 1948.
Khrushchev, ao desenvolver seu rumo oportunista, não fez mais do que
repaginar as ideias revisionistas de Tito. Se as ideias revisionistas
não forem analisadas e criticadas com profundidade, elas continuarão e a
corrente liquidacionista poderá golpear novamente e ceifar novas
vítimas. A relação entre as linhas de Khrushchev e Brezhnev e as
políticas de Gorbachev devem ser analisadas detalhadamente, bem como o
desenvolvimento do processo de degeneração desde suas origens até seu
desencadeamento.
A
influência perniciosa do revisionismo facilitou a revitalização da
social-democracia (uma tendência burguesa) e do trotskismo (uma
tendência anti-comunista). A luta contra as ideologias social-democrata e
trotskista é condição para o desenvolvimento do movimento
marxista-leninista.
Lutar contra o divisionismo e manter a unidade
Khrushchev
começou a destruir a unidade do Movimento Comunista Internacional ao
cortar relações com todos os partidos que se opunham ao seu
revisionismo. Em alguns países, onde as direções seguiram o revisionismo
de Khrushchev, foi correto que os comunistas organizassem novos
partidos marxistas-leninistas.
Porém,
subsequentemente, o sectarismo e o ultraesquerdismo resultaram em
inúmeras divisões injustificáveis. Divergências foram exageradas até o
ponto do antagonismo e da divisão. Houve importantes conflitos
ideológicos e políticos sobre a Tchecoslováquia em 1968, o Camboja em
1979, o Afeganistão em 1980, a liquidação da tendência de Jiang Qing em
1976, a Teoria dos Três Mundos em 1977, a linha de Deng Xiaoping no
início dos anos 1980, e assim por diante.
Todos
esses conflitos foram importantes. Discordâncias fundamentais precisam
ser esclarecidas, mas isso demanda tempo, análise dialética e
materialista séria e debate. Cada partido deve estudar com seriedade os
pontos de vista conflitantes e formular seu próprio ponto de vista ao
mesmo tempo que preserva a unidade do Movimento.
Todo
partido aplica os princípios do marxismo-leninismo à realidade de acordo
com suas próprias concepções. Ninguém pode exigir concessões em
questões consideradas de princípio. Todo partido define sua política de
forma completamente independente. Isso não contradiz com o dever de
manter a unidade do Movimento Comunista Internacional, pois essa unidade
é uma questão de princípio muito importante.
A prática
da CIA e de outros serviços secretos de explorar as divergências entre
os partidos comunistas está muito bem documentada. O inimigo sabe da
importância da unidade entre os comunistas e muitas vezes apoia todas as
tendências centrífugas, patrocinando ao mesmo tempo o revisionismo de
direita e as posições esquerdistas, a fim de acelerar divisões e rachas.
Ao
proteger a unidade do movimento, cada Partido conseguirá aprender mais e
mais rápido. Podemos aprender não só com os partidos com quem
normalmente concordamos, mas também com os que temos grandes
divergências.
Em primeiro lugar, nosso entendimento pode estar errado.
Em segundo
lugar, a experiência ensina que partidos podem tomar lições de certos
aspectos do trabalho de massa, das experiências, do esforço teórico e
tudo mais de partidos com quem tem divergências.
Em
terceiro lugar, divergências grandes não podem impossibilitar certas
formas de cooperação e luta em comum em questões como racismo, direitos
sindicais, luta anti-imperialista, etc.
Em quarto
lugar, devemos levar em contas as possibilidades de desenvolvimento.
Alguns partidos com quem discordamos podem se corrigir, ou alguma fração
pode se desenvolver de forma positiva.
Por fim,
partidos com quem discordamos podem se degenerar completamente e passar
totalmente para o lado da burguesia. Manter relações com esses partidos
pode nos ensinar lições úteis pela via do exemplo negativo.
Propostas organizativas
Decidimos
organizar uma iniciativa unitária comum que deve ser realista, adaptada à
realidade e às necessidades do presente, para reunir, anualmente ou a
cada dois anos, todos os partidos comunistas fiéis ao marxismo-leninismo
e ao internacionalismo proletário.
Uma
iniciativa unitária realista pode garantir eficiência e resultados
otimizados nos permitindo racionalizar ao máximo o uso de nosso tempo e
dos nossos quadros dirigentes.
A maioria
dos partidos comunistas, especialmente no Terceiro Mundo, não tem os
recursos financeiros ou operacionais necessários para viajar ao exterior
várias vezes ao ano a fim de se reunir com os diversos membros do
Movimento Comunista Internacional.
Os
recursos de cada uma de nossas organizações é limitado. Nenhuma consegue
estudar com profundidade todos os temas essenciais. Conseguimos ter
apenas um número limitado de experiências práticas valiosas a cada ano.
Cada uma de nós, para progredir mais rapidamente, deve fazer um esforço
de assimilar os melhores esforços teóricos e as melhores experiências
práticas das outras. Isso também exige uma iniciativa unitária.
Na atual
situação, não é possível construir uma organização internacional nova
nos moldes da Terceira Internacional, com um corpo dirigente e uma
disciplina comum a todos os membros. O objetivo básico da iniciativa
unitária comunista é estimular as trocas e a cooperação.
No
momento, a forma de organização mais adequada para a iniciativa unitária
é a dos Seminários. O propósito primordial [dos Seminários] é a troca
de informações, documentos e análises. Por meio da apresentação de
análises teóricas e políticas e de relatórios de experiências práticas,
os diferentes partidos começam a se conhecer e dividir seus
conhecimentos..
Em segundo lugar, debates sobre temas chave de interesse comum serão organizados.
Em terceiro lugar, a coordenação de ações e atividades pode ser organizada em bases voluntárias.
Resoluções
serão redigidas no espírito do amplo consenso. Todos os partidos e
organizações têm o direito de assinar ou não uma resolução ou de
participar ou não das atividades propostas.
Propostas de resolução devem ser apresentadas antes do início do seminário.
Adendo – Decisões práticas
Como a
luta contra o imperialismo e a agressão imperialista tem especial
importância na atual situação, o seminário a ser realizado em Bruxelas
em maio de 1996 tratará dessas questões. Serão apresentados estudos
sobre a experiência revolucionária de alguns partidos, bem como estudos
analisando a estratégia atual do imperialismo e resoluções e propostas
para ação.
Um grupo
de trabalho será montado para cuidar do seminário e de outras tarefas
formuladas em comum acordo. Os camaradas do Partido do Trabalho da
Bélgica estarão encarregados da execução dessa decisão.
O
seminário de 1997 terá a forma de uma conferência internacional do
Movimento Comunista, para celebrar o octagésimo aniversário da Revolução
de Outubro. Esperamos conseguir organizar essa Conferência na antiga
União Soviética e que os marxistas-leninistas da antiga União Soviética
possam participar de sua preparação.
A Conferência de 1997 deve trabalhar pelo menos os seguintes temas:
- A história do Partido Comunista da União Soviética sob Lenin, Stálin, Khrushchev, Brezhnev e Gorbachev, o desenvolvimento do revisionismo e o colapso final [da URSS].
- A experiência específica dos países do Leste Europeu.
- Lenin e a Revolução de Outubro.
Para
preparar a Conferência de 1997, um livro será publicado em 1995 ou 1996
contendo uma série de análises escritas por diferentes partidos sobre os
dois primeiros temas acima.
É
necessário publicar uma revista teórica para manter o contato com os
diferentes partidos, para trocar experiências e análises e para
organizar debates regularmente. O grupo coordenador irá estudar as
possibilidades e modalidades de tal iniciativa.
Organizações
anti-imperialistas revolucionárias que não aderem ao marxismo-leninismo
podem ser convidadas para participar do seminário de 1996 como
observadoras.
in blog Lavrapalavra
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