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domingo, 10 de julho de 2022

ÉTICA- Prolegómenos

 Partilhei -como se pode ver em baixo - um largo fragmento do livro Labirintos do Fascismo, de João Bernardo, edição revista e ampliada de 2015.

 Como tenho explicado as vezes necessárias não comungo de muitas das teses dos textos que partilho. Assim como as leio julgo que outros devem conhecê-las também. Para pensar precisamos de contrastes e contradições.

 Não comungo das teses que orientam o(s) livro(s) de João Bernardo, de todo. Por exemplo: o bolchevismo tornou-se um nacionalismo, pela mão de Lenine? O autor chama ao Partido bolchevique revolucionário, depois partido governante da União Soviética, nacional-bolchevismo, e faz derivar esse "pecado" das ideias do próprio Marx, que teria substituído a "luta de classes" pelas "nações"! Não existe qualquer fundamento para estas teses. Generalizando a presença da extrema-direita por tudo que é sítio, parece pretender geminar nazi-fascismo com socialismo-comunismo. Fica-se com a impressão (no fim de alguns capítulos) de que a ideologia nazi-fascista fascinou todos os revolucionários e contaminou todas as doutrinas progressistas.

  A 1ª edição é já antiga. Tempo bastante para haver merecido análises críticas desenvolvidas. Numa primeira busca não as encontrei. 

   Algumas das suas opiniões são perniciosas para os movimentos revolucionários. A sua edição agora no Brasil torna a sua crítica necessária.

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