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quinta-feira, 15 de abril de 2010
A ESPERA
Pareceu-me que me chamavas
Olhei para trás
Para a frente
Para a direita
Para a esquerda
Não te vi
Esqueci-me de olhar para cima
Mas para quê
Se tu não és ave ou anjo
Nem para baixo
Para quê
Se tu não morreste?
Sei que vives
Mas não sei onde
No passado
No presente
No futuro
És a palavra exacta
E o acto sempre urgente
No feminino te pronuncio
Porque és a dor que procria
É no azul dos teus olhos que me vejo
UTOPIA
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