O século XX excluiu a metafísica e/ou a ontologia, as filosofias de sistema. Esforçou-se até por matar a própria filosofia. A ciência substituiria com vantagem a filosofia. Esta não tinha mais lugar numa hierarquia dos saberes, nem no topo nem em parte alguma. Reduziu-se a filosofia à análise do linguajar, ou à actividade de depurar a linguagem das noções extra científicas, a linguagem aceitável era a dos «factos», as noções que não descrevem um «facto» ou uma coisa, eram excrecências metafísicas sem suporte sensorial. Semiologia ainda assim. Interpretações dos textos, vá que não vá.
Ora, a filosofia não morreu de morte macaca. Necessita, isso sim, de uma metafísica ou, afastando fantasmas, de uma ontologia. Sem esta é que não há filosofia. O Novo necessita de um regresso. O Devir também s efaz com repetições. Porém, nunca o Mesmo.
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