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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Ernst Bloch 1885-1977

Ernst Bloch foi um filósofo alemão que se dedicou a renovar o marxismo com uma concepção profunda e arrojada da utopia, essa tendência permanente do ente que se realiza de vez em quando. Elabora uma ontologia do não-ainda-ser que coloca no centro da reflexão a "potencialidade do ser" ( Kann-sein). A imaginação utópica é capaz de desvendar as mediações ocultas sob a camada material dos objectos. Os seres ( e os objectos estéticos, por exemplo) só ganham sentido se referidos a um horizonte de possibilidades. É sobretudo na extensa obra «O Princípio Esperança» que desenvolve uma minuciosa investigação sobre a imaginação utópica criadora de acontecimentos novos nas teorias filosóficas, políticas, estéticas e éticas. A utopias boas não são as abstractas, mas as concretas, aquelas que defendem que a essência do indivíduo é o conjunto das relações sociais, o meio onde se processa, pela actividade prática, a materialização da consciência.

1 comentário:

Manuel Veiga disse...

"aprender, aprender, aprender sempre"!

grato

abraços

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Auschwitz: nele pereceram 4 milhôes de judeus. Depois dos nazis os genocídios continuaram por outras formas.

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Auschwitz, Campo de extermínio. Memória do Mal Absoluto.