A 20 de novembro passarão 100 anos sobre o falecimento de Leão Tolstói. Quatro mil pessoas assistiram ao seu funeral na aldeia onde vivera, e mais seriam não fosse a proibição das autoridades. Escritor de uma fecundidade extraordinária, de uma simplicidade singular, criador portentoso de personagens únicas e inesquecíveis (Natacha Rostovo e Andrei Bolkonsk da «Guerra e Paz», Ana Karénina, Ivan Ilitch), narrador minucioso de batalhas como nenhum outro o fez («Guerra e Paz»), arguto observador das tortuosidades da alma humana e, ao mesmo tempo, das energias inesperadas de que ela é capaz, das esperanças e da força das crenças que movem montanhas, que suportam os mais duros sacrifícios. Com quase quarenta anos de idade casou-se com Sofia Behrs, de 17 anos, com quem teve mais de uma dúzia de filhos e uma atribulada relação de muitos anos até aos fim dos seus dias.
Apaixonei-me pela «Guerra e Paz» na juventude e permanece como o romance mais poderoso que jamais li.
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