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quarta-feira, 25 de maio de 2022

Este livro esclareceu-me sobre o que havia ainda de confuso. É de uma enorme oportunidade sobre a mitologia fabricada pela ideologia capitalista e burguesa, que já Adorno e Horkheimer haviam denunciado nos anos quarenta

 Wook.pt - Dez Mitos sobre Israel

Ilan Pappé (em hebraico: אילן פפה; Haifa, 7 de novembro de 1954) é um historiador israelense, professor de história na Universidade de Exeter, no Reino Unido. Foi docente em Ciências Políticas em sua cidade natal, na Universidade de Haifa (1984-2007).[1]

É um dos chamados Novos Historiadores, que reexaminaram criticamente a História de Israel e do sionismo. Pappé faz uma análise profunda sobre os acontecimentos de 1948 (criação do Estado de Israel) e seus antecedentes. Em seu livro mais importante, The Ethnic Cleansing of Palestine (no Brasil, publicado pela Editora Sundermann, como A Limpeza Étnica da Palestina, na tradução de Luiz Gustavo Soares), ele sustenta a tese de que houve uma limpeza étnica, ou seja, a expulsão deliberada da população civil árabe da Palestina - operada pela Haganah, pelo Irgun e outras milícias sionistas, que formariam a base do Tzahal - segundo um plano elaborado bem antes de 1948.[2] Pappé considera a criação de Israel como a principal razão para a instabilidade e a impossibilidade de paz no Oriente Médio. Segundo ele, o sionismo tem sido historicamente mais perigoso do que o islamismo extremista.[3]

Ao longo dos anos 2000, Ilan Pappé notabilizou-se por várias polêmicas, notadamente a controvérsia do massacre de Tantura, e por seu apelo ao boicote internacional às universidades israelenses, o que o levou a entrar em conflito com seus colegas da Universidade de Haifa, particulamente com Yoav Gelber. Ilan Pappé e Benny Morris, um outro "novo historiador", divergiram frontalmente quanto à análise dos eventos de 1948 e quanto à atribuição de responsabilidades no conflito israelo-palestino.

Ilan Pappé é um importante defensor da solução de um único estado para palestinos e israelenses.[4]

Em 2007, Ilan Pappé exilou-se na Grã-Bretanha, onde atualmente é professor de história na Universidade de Exeter e diretor do Centro Europeu de Estudos sobre a Palestina.

Antes de deixar Israel, ele havia sido veementemente condenado no Knesset, o parlamento de Israel. Um ministro da educação havia pedido a sua demissão da universidade, e sua foto havia sido publicada em um jornal, no centro de um alvo. Além disso, Pappé havia recebido várias ameaças de morte.[5]

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