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domingo, 3 de abril de 2022

 

O INSUPORTÁVEL PESO DA GUERRA NA UCRÂNIA



1. A guerra e a propaganda de guerra


A comunicação social por todo o mundo capitalista ocidental, está a ser um instrumento da guerra a propaganda de guerra - imperialista ocidental. A mente dos trabalhadores e dos povos está literalmente a ser conquistada, ocupada, agredida, martirizada pela ideologia do polo ocidental do imperialismo. Os povos, os trabalhadores destes países são, para a guerra ideológica, um campo de batalha. A vitória do capital na batalha das ideias em torno desta guerra é absolutamente esmagadora. A narrativa imperialista desta guerra para os povos ocidentais está a ser olimpicamente vencedora. Não é por outra razão que os meios de “comunicação” (propaganda) social são propriedade do grande capital: são as suas armas.


Recentemente, tomou-se conhecimento de que Zelensky ilegalizou os partidos políticos ucranianos “pró-russos”. Ninguém bramou contra este facto, que costuma ser uma pedra de toque para a hipócrita “democracia” burguesa quando lhe convém.


Fala de Zelensky como grande patriota e herói do seu país, quando ele é consabidamente nazi. Fala-se do esquadrão Azov e dos seus feitos militares que também são consabidamente nazis e ostentam os seus símbolos. Mário Machado é autorizado por uma juíza a abandonar o país e a dirigir-se à Ucrânia para combater ao lado de Zelensky. Mercenários de toda a espécie estão a ser introduzidos na Ucrânia. A máquina de fazer propaganda de guerra conhece tudo isto e não tem o pudor de esconder a sua natureza criminosa.


É uma pena que não dominemos a teoria da guerra, mas estes acontecimentos mostram com uma evidência claríssima a importância, para o capital e os seus exércitos, do domínio dos instrumentos materiais que intervêm, do seu lado, na luta de classes – a chamada “comunicação social” - mais propriamente máquina avançada de guerra através da propaganda.


De resto, para além das armas clássicas, a força aérea para os céus, o exército para a terra e a marinha para as águas, já há muito foi acrescentado um novo campo de intervenção militar – o ciberespaço onde se desenvolve a ciberguerra.


As mentes dos povos modeladas pelas armas atómicas da propaganda de guerra estão com os ucranianos sofredores e, sem terem consciência disso, tomam partido pelo lado do capitalismo ocidental da guerra. Gera-se uma aparente unidade do trabalho com o capital que já se está a virar contra os próprios trabalhadores e os povos a quem nada aproveita esta guerra.


Os sentimentos naturais de solidariedade humana são explorados e utilizados como mísseis do capital ocidental. Não há pudor para a exibição de crianças muito pequenas a serem exploradas mediaticamente para os objetivos da guerra imperialista. Cada caravana de suprimentos propagandeada na comunicação social é objetivamente uma bomba nas mãos do grande capital contra o inimigo russo. Cumulativamente, o alinhamento das massas com o lado ocidental, é um argumento ideológico que vai justificar perante os povos o aumento da exploração e a aceitação de sacrifícios pelos povos em nome da guerra.


Neste momento, os trabalhadores e os povos de todo o mundo deveriam estar unidos dos dois lados da barricada - os povos ucraniano e russo, os povos da Europa “unida”, os povos da Síria, do Iraque, da Palestina do Sahara Ocidental, os povos do Iémen, os povos árabes em geral, os povos da África faminta, do Mali, contra uma guerra que vem agravar a exploração e a opressão, unidos contra o imperialismo e o capitalismo.


A guerra na Ucrânia não é especial, é a guerra, igual em todas as partes do mundo e o imperialismo e os seus média só agora se lembraram desses horrores sofridos pelos ucranianos. Com um cinismo jamais visto, o imperialismo esquece os mortos e a desgraça que provocou na II Guerra Mundial com os seus milhões de mortos, os seus campos de concentração nazis e as bombas que lançou sobre Hiroxima e Nagasáqui. Esquece as guerras contra a Coreia e o Vietname. Esquece os milhões de crianças mortas de fome em África para que os grandes multimilionários sejam cada vez mais ricos. E a sua propaganda propaganda de guerra só associa o II conflito mundial aos acontecimentos atuais, para retomar a demonização que a sua narrativa histórica faz dos soviéticos a quem associa agora a Rússia como se esta federação ainda fosse socialista.


É vergonhoso para a condição humana que Biden, acuse os russos de todas as atrocidades quando tem às costas os exemplos de todas estas guerras conduzidas pelo seu país. Os refugiados ucranianos, na sua condição, são iguais a todos os outros refugiados ao longo de todas as guerras de todos dos séculos, desde que começou a apropriação por uns homens dos resultados do trabalho de outros. Os refugiados merecem solidariedade, mas sobretudo a defesa da sua dignidade, enxovalhada ao tornarem-se objetos da propaganda de guerra.


Os explorados do século XX e do século XXI têm uma arma para combater nesta guerra – o internacionalismo proletário que é imperioso e urgente tomar em mãos.


2. O desequilíbrio de forças produzido pelo fim do sistema socialista


Os 70 anos da vigência do sistema socialista permitiram a paz entre povos muito diferentes mas iguais na sua independência e nos seus direitos no seio da URSS. O bloco socialista foi um importantíssimo fator de paz no mundo e um enorme obstáculo ao avanço do imperialismo.


É à URSS que se deve a derrota da barbárie nazi e a vitória do socialismo em vários países da Europa de leste. Era o imperialismo que queria combater o socialismo quando se iniciou a II Guerra. Os aliados sempre alimentaram em comum com os nazis o objetivo de destruir a URSS. Conseguindo-o, depois se acertariam as contas entre os dois campos do capital.


O socialismo foi um fator de contenção da guerra imperialista. O desaparecimento do bloco socialista trouxe a guerra e a expansão do imperialismo no mundo. Intensificaram-se as guerras no Médio Oriente, no norte de África, Israel prosseguiu com mais força os seus planos de acabar com a Palestina e liquidar o seu povo. O imperialismo ocidental, com os EUA à frente, destruíram Estados como a Jugoslávia, a Líbia, o Iraque, o Afeganistão, promoveram as “revoluções coloridas” em países árabes fazendo recuar em séculos as conquistas civilizacionais dos respetivos povos que a muito custo iam rompendo com formas milenares de opressão nos respetivos países, dando pasto aos nazis ucranianos.


A Rússia capitalista, não soviética há já 30 anos, atacou a Ucrânia em defesa dos seus interesses de potência capitalista e em nome da sua segurança estratégica, em boa verdade posta em causa pelos avanços da NATO para leste, mas tem de se assacar aos Estados Unidos a responsabilidade por essa guerra que decorre do desenvolvimento dos seus planos de dominar a Europa de leste e a Rússia com o alargamento da NATO a oriente. Depois do derrubamento do campo socialista, e ao arrepio de tratados assinados na altura, a NATO trouxe para o seu campo quatorze novos membros das ex-repúblicas soviéticas e seus aliados, fazendo o cerco à Rússia.


Tal como fizeram na II Guerra em relação à URSS apoiando o avanço das hordas de Hitler para leste, os EUA conduzem a guerra por intermédio de terceiros, ou por procuração como dizem alguns analistas. Todo o apoio dos EUA e da NATO aos nazis ucranianos é o único responsável pela deplorável situação em que se encontra o povo atingido pela guerra. São os EUA que estão por detrás do regime nazi de Zelenski, que constantemente lançam gasolina sobre o fogo, instruindo Zelenski a pedir apoios e aliados, na tentativa de atrair para a guerra outras nações e alargar o conflito a proporções inimagináveis.


O socialismo foi um garante de paz na Europa e no mundo. Imperialismo é guerra, só o socialismo garante a paz duradoura. É isto que tem de ser dito sem rodeios aos trabalhadores e aos povos, interligando a luta pela paz com a luta pelo socialismo, contra o capitalismo, pois

enquanto houver imperialismo haverá sempre guerra pela partilha de território, mercados, matérias-primas, vias de comunicação, canais de energia.


4. A globalização e a Europa “unida”


A pandemia de COVID pôs a descoberto muitos traços do capitalismo na sua fase imperialista e das suas profundas contradições.


A cupidez e o seu caráter parasitário fazendo lucros inimagináveis à custa da saúde e da vida dos povos, como se viu na recusa à libertação das patentes que permitiriam um combate à doença mais eficaz e mais igualitário em todo o mundo. A desigualdade entre os povos do norte desenvolvidos e todo o resto do mundo. A superioridade do socialismo atestada pelo exemplo de Cuba criando e produzindo vacinas próprias, protegendo o seu povo, prestando solidariedade a muitos outros países e povos, e o exemplo da China que, não se podendo qualificar como socialista, conseguiu, graças à organização e a realizações científicas, proteger o melhor possível 1 600 000 000 de pessoas com um número impressionantemente baixo de infeções por comparação com outros países.


O capitalismo ocidental, de repente, vê o quanto dependia da China em inúmeros aspetos: capital, matérias-primas imprescindíveis ao fabrico de material eletrónico, componentes de vacinas, material hospitalar e todo o género de mercadorias.


O capital ocidental esteve durante décadas a desindustrializar os seus países fazendo os seus lucros à custa da especulação financeira e canalizando para aí os seus capitais, deslocando para o oriente a produção industrial para beneficiar de salários mais baixos e, consequentemente, de mais altas taxas de lucro. Se a China “fechasse” a economia capitalista ocidental colapsaria.


A guerra na Ucrânia, conflito económico de polos imperialistas por zonas de influência, mercados e matérias-primas que apresenta uma vez mais a sua face militar, deixou a nu a dependência em que a Europa está de outros países, especialmente da Rússia no que se refere à energia, aos cereais, entre muitas outras coisas.


A chamada globalização manifestou claramente as contradições do sistema capitalista, designadamente a concorrência interimperialista e a interdependência das economias. Os polos imperialistas concorrem entre si de várias formas, entre as quais a guerra, mas encontram-se intimamente interdependentes pela socialização global da produção de que faz parte a divisão internacional do trabalho


Assim, a “Europa” não conseguiu reagir unida na aplicação de sanções contra a Rússia porque, só a Alemanha, depende em 35% da sua energia do gás natural deste país, mas também do trigo, de metais raros e de gases nobres, vitais para componentes eletrónicos, titânio para a indústria aeronáutica, fertilizantes, etc., etc., dependência que se verifica também no resto da economia capitalista ocidental.


Esta guerra não é uma guerra contra ou em defesa da Ucrânia, conforme o lado. Está em jogo, de um lado o imperialismo dos EUA e do outro lado as potências orientais, o domínio territorial, militar, económico do espaço europeu, ou se se quiser, da eurásia e uma nova rearrumação de forças no terreno económico e militar dos polos imperialistas.


O que se passa com esta guerra a ocidente e na Europa nas suas relações com os EUA e outras potências? E é interessante observar como elas têm vindo a alterar-se ao longo deste mês em que decorre o conflito.


A UE, com a Alemanha à frente, é e quer continuar a ser e um polo imperialista pelo domínio dos interesses próprios da sua burguesia em concorrência com os outros polos imperialistas, designadamente os EUA. Foi para fortalecer o capital europeu na economia global que se criou a CEE, e depois a UE, que se tem alargado a cada vez mais países a leste. Nesse sentido, e por definição, a UE tem de defender esses interesses, uma vez que a concorrência capitalista é uma lei inultrapassável do sistema que, na sua fase imperialista atual, se exerce não apenas entre monopólios nacionais mas entre grupos monopolistas mundiais, por cima das barreiras estatais.


A UE é uma concorrente dos EUA, mas não abandona, e apoia-se na força militar da NATO, a expressão da força militar do sistema capitalista do ocidente, contra os polos imperialistas orientais. A UE quis e quer formar forças armadas próprias, criar um exército europeu. Mas, com o evoluir da guerra e das contradições geradas, a UE enfeuda-se agora mais firmemente ao pilar americano da NATO. Pelo Primeiro Ministro António Costa sabemos que o reforço da militarização da Europa se destina agora a fortalecer a NATO e a unidade da “civilização ocidental”. Com a assinatura do contrato entre a UE e os EUA para o fornecimento de gás natural dos EUA à Europa, com o êxito da imposição dos EUA da neutralização do Nordstream 2 na Alemanha que canalizaria o gás russo para a Europa, esta torna-se menos dependente da Rússia (vamos ver), mas mais dependente económica e militarmente dos EUA. Um ganho dos EUA contra a UE pela influência no espaço da eurásia.


Não é por acaso que, contra a China no espaço asiático, os EUA que estavam a investir mais fortemente na região do indo-pacífico, passam agora a concentrar forças em território europeu.


Apesar de todas estas contradições não se pode deixar de responsabilizar a NATO e todos os países que a integram, entre os quais Portugal, pelo papel infame, belicista e perigoso que estão a desempenhar na guerra contra a Ucrânia, dando-lhe um caráter internacional.


No continente europeu, e dentro da própria UE, também se manifestam contradições, a primeira das quais é o nível desigual do desenvolvimento entre os países que a constituem, países mais desenvolvidos e ricos a norte, países menos desenvolvidos e mais pobres a sul e leste em posições de dominantes e dominados.


Ainda no quadro desta guerra, países membros da UE, por exemplo, como a Bulgária e outros, também sentem dificuldades em responder aos constantes apelos dos EUA/NATO, na pessoa de Zelensky, para prestar maior apoio militar à Ucrânia, pelos laços económicos e históricos com a Rússia, nuns casos e, noutros, por se situarem ao alcance das armas russas em caso de um conflito mais abrangente.


Simetricamente, Putin já avisou que irá aprofundar as relações de amizade (linguagem diplomática) com a China, pelo que qualquer veleidade do capital ocidental terá de ser bem ponderada.


5. O que está para vir


A guerra económica a par da guerra militar está em curso com embargos, boicotes, proibições de parte a parte. Se os EUA promovem o seu petróleo, a Rússia, ao aceitar apenas o rublo como moeda de pagamento internacional, acentua a desdolarização da economia mundial, sinal da decadência do império desta moeda em vigor desde o fim da II Guerra Mundial.


Estas medidas, digamos, são cegas e traduzem o estado de degenerescência do capitalismo. São cegas, não por desconhecerem os objetivos que servem, mas porque põem em movimento e agudizam todas as contradições imperialistas que o próprio capital não poderá controlar no caos que é a sua forma de existência. Muitas delas, é inevitável, tornar-se-ão boomerangs contra aqueles que as lançaram. Não é possível regredir na socialização da produção. Quem pagará estas loucuras, serão, como sempre, os trabalhadores e os povos sob a pata capitalista seja na Rússia, na Ucrânia, na Alemanha, nos EUA ou em Portugal.


As primeiras medidas a serem tomadas, depois da intensificação da produção e do comércio de armas, dirigem-se para o plano das energias. Já está a ser anunciada por vários governos europeus a aceleração da transição energética com a utilização do hidrogénio e das energias renováveis. Ninguém tenha dúvidas de que se trata não de preocupações ambientais, mas de cifrões, de lucro puro e simples. Com alguma ironia, alguns comentadores afirmam já que, com esta crise energética, ainda se vai voltar à produção de eletricidade com carvão.


O mundo está cada vez mais inseguro, a paz cada vez mais ameaçada.


Neste quadro de um capitalismo cada dia mais apodrecido, travando o desenvolvimento das forças produtivas e promovendo a sua destruição nomeadamente através da guerra, procurando algum alento na economia digital, os trabalhadores e os povos irão sofrer na carne, uma vez mais, a “crise da guerra”. O capital irá dizer mais uma vez que serão necessários mais sacrifícios – dos trabalhadores e dos povos entenda-se - porque se está sob influência de três crises: a de 2008 que não estava integralmente paga, a da pandemia da COVID e, agora, a da guerra na Ucrânia. Os lucros, esses vão continuar a aumentar, as grandes fortunas continuarão a crescer, os ricos vão ser ainda mais ricos e os pobres continuarão a ser cada vez mais pobres, a sofrer o aumento do custo de vida, a pobreza, o assalto aos direitos anteriormente conquistados. Mais crianças vão morrer de fome e de doenças curáveis, realidade cada vez mais escondida pela propaganda de guerra, e para as quais não se organizarão campanhas de solidariedade.


Enquanto existir capitalismo, imperialismo, as arrumações e rearrumações geoestratégicas e económicas vão continuar a ocorrer, a concorrência capitalista tornar-se-á cada vez mais feroz, a guerra pelas matérias-primas, pela energia e pelos mercados vai intensificar-se.


Não há nenhuma hipótese de deixar de ser assim enquanto o estado de coisas da exploração capitalista se mantiver. Os trabalhadores e os povos devem conseguir derrubá-la e substituí-la pelo socialismo se quiserem paz, independência, igualdade e justiça. O trabalho revolucionário de hoje é criar as condições subjetivas para que este salto histórico possa ocorrer: unir a classe operária, promover a sua consciência de classe e a sua organização, construir as alianças sociais necessárias.


Todos os atalhos que se pensa poderem chegar a este objetivo são pura perda de tempo histórico, é desbaratar energias, é atrasar a revolução, é fazer os trabalhadores e o povo passarem por mais sofrimento.


Será importante avaliar em que medida se realizará alguma reindustrialização dos países capitalistas ocidentais para fugirem à dependência da China. A acontecer, aumentará em volume a classe operária industrial do ocidente capitalista.



6. Portugal fora da NATO e da UE. Não ao envio de militares portugueses para a guerra imperialista.


Nestes preocupantes tempos de guerra em que mais do que se saber como termina o conflito entre a Rússia e Ucrânia/EUA/UE se joga uma nova rearrumação das forças imperialistas a partir de vários polos, os trabalhadores e os povos que desejam viver em paz, têm de lutar em cada um dos seus países pela respetiva saída da NATO e da UE, pela recusa do envio de tropas para operações da NATO. Os trabalhadores portugueses deverão exigir que os soldados do nosso país não intervenham naquela guerra, mesmo que o destino seja a Roménia ou qualquer outro país da NATO, mesmo que sejam “só” 170. Devem exigir que nem um cêntimo do Orçamento de Estado seja alocado ao aumento das despesas da defesa para defender interesses alheios, ao mesmo tempo que não resolve problemas nacionais das Forças Armadas e dos seus profissionais. E, para os detratores, isto não tem nada a ver com o slogan “esquerdista”, “Nem mais um soldado para as colónias”, tem a ver com a luta pelo fim da guerra imperialista em curso.


Não se trata de “exigir” (a quem?) a “dissolução” da NATO. Impõe-se a pergunta: quem são os agentes da dissolução da NATO? Serão os Estados capitalistas que a integram, será o complexo militar-industrial que a alimenta? Pura loucura. Só a luta de cada um dos povos o poderá algum dia conseguir.


Da mesma forma se põe a questão da saída da União Europeia. Sob relações de produção capitalistas, sob a lei da desigualdade de desenvolvimento dos Estados que a integram, sob a desigualdade de poderio das grandes potências europeias em relação aos países que são dominados por elas, a luta pela saída da UE poderá desenvolver-se no quadro da luta contra a ordem de coisas que espezinha a independência nacional dos povos e explora os seus trabalhadores: o sistema capitalista, o imperialismo, a união imperialista UE.


É muito oportuna, é a única inteiramente justa, a palavra de ordem exibida numa faixa num dos símbolos mais antigos da cultura ocidental - a Acrópole: Peoples of Europe, Rise up: Povos da Europa, levantai-vos!

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